Por Flávio Barros
Tomar medicamentos sem a devida prescrição medica se
torna mais perigoso que os próprios sintomas que conduzem a tomá-lo, justamente
devido à diversidade biológica e a partir disso, a necessidade de tomar medicamentos,
principalmente a quantidade, que estejam de acordo como essa diversidade e características
próprias de cada doença.
É conhecido que o uso indiscriminado de antibióticos fez
com que as bactérias se tornassem muito mais fortes, justamente porque as que
sobreviveram nos organismos que foram medicados sem a devida orientação,
geraram bactérias praticamente imunes à mesma quantidade que seus genitores
foram expostos e inclusive a composição desses medicamentos.
O único profissional da área medica perfeitamente
capacitado e responsável para prescrever uma medicação é o medico, não o farmacêutico
(balconista não é farmacêutico) ou enfermeiro, apesar destes terem um ótimo
conhecimento do assunto e o conhecimento sobre medicamentos estar diretamente
ligado com suas funções, porém os médicos estudam para reconhecer os sintomas e
a partir destes, indicar a quantidade, e até se haverá a necessidade de se
tomar mais de um medicamento ao mesmo tempo durante o tratamento.
O uso de medicamentos sem a devida orientação do medico, pode
gerar desde reações alérgicas, que podem levar a morte, o agravo de sintomas, o
mascaramento dos mesmos que torna o tratamento ainda mais demorado e complica a
identificação exata da enfermidade e perda da sensibilidade do organismo ao
medicamento usado. Normalmente as pessoas fazem uso de medicamentos por
indicação de um conhecido, porque assistem uma propaganda onde se mostra o
efeito e para o que é indicado o seu uso, ou porque acham os sintomas parecidos
com o de outras pessoas, e até mesmo com momentos passados de suas próprias vidas,
e resolvem tomar os mesmos medicamentos, quando todas essas atitudes se
constituem um erro que pode custar muito mais caro que o valor do medicamento
comprado.
“Segundo a
Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (ABIFARMA), cerca de 20 mil
pessoas por ano morrem no Brasil por
conta da automedicação.”
Não é de se
surpreender que em um país onde a busca pelas informações adequadas nunca foi
uma cultura comum, haja índices tão altos de morte devido a essa prática.
E em se
tratando do povo que se chama cristão, o enorme crescimento das falsas religiões,
e aqui não estão enquadradas as notoriamente pagãs, mas as que “usam” o Santo
nome de Jesus para enganar a muitos, a propagação das ideias heréticas no meio tem
se tornado tão comum que a própria Verdade parece desconhecida quando exposta
contra essas malditas sementes de perdição onde, “o tempo em que não
suportarão a sã doutrina (verdadeiro evangelho de Cristo e não
costumes baseados em tradições culturais preconceituosas e regionais); pelo
contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo
os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.” já chegou.
As instituições
são invadidas por receitas prescrevidas para outros tipos de doente, onde o propósito
do medicamento usado é ajuntar o maior numero de pessoas possíveis, como se número
fosse sinônimo da aprovação de Deus sobre alguma coisa. Textos claros e simples
de interpretação são torcidos e usados ao bel prazer do homem trazendo a
memória que “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do
homem ao homem.” e que “Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e perverso...” e ainda que “do coração procedem os maus pensamentos,
homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
Então porque ainda se insiste em seguir o próprio
coração, automedicação baseada no que se sabe e não no que o medico orienta,
quando se tem a perfeita e autossuficiente orientação do Espírito Santo que
está disposto á orientar o Seu povo, e não precisa de interpretações pessoais
ou de quem alivie o efeito de Seu medicamento tentando amenizar os efeitos
esperados e desejados pelo Medico?
E a resposta é
simples: “Já que meu vizinho ficou bom usando aquele medicamento e vi na TV que
os meus sintomas são iguais e ele serve para esse tipo de doença, eu sinto que esse me fará bem, logo não
preciso ir ao medico”, em outras palavras, “considero o que desejo de mais
prioridade ao que Deus está interessado em me orienta”.
Ambas as situações
tem em comum à falta de responsabilidade em “ver se realmente é assim”, e nas
Escrituras pode ser observado que em todas as vezes que o povo deixou de lado a
Deus e Sua Palavra e correndo por caminhos que “ao homem parece direito”, as consequências
não foram nada agradáveis.
Existem
doenças que tem sintomas parecidos, porém os medicamentos usados para sua cura
não são os mesmo, e para o uso de medicamentos é preciso a orientação de um
verdadeiro especialista na área, mesmo que as ofertas sejam agradáveis a vista
e fáceis de serem adquiridas.
Por mais
sorrisos e vantagens que determinadas palavras possam trazer, A Palavra, deve
estar sempre acima de qualquer “revelação” ou interpretação pessoal dos textos
Bíblicos, lembrando que sobre aqueles que têm ensinado falsas interpretações,
como sendo o Próprio Deus que lhes tenha inspirado, o Senhor Jesus adverti: “É
impossível que não venham tropeços, mas ai
daquele por quem vierem!”, e “melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao
pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar.”, deixando claro que a
punição para todos aqueles que fazem com que essas malditas sementes de
perdição sejam propagadas será severa.
Tão importante como utilizar o medicamento correto é
passar um ensino correto da Palavra, sem espiritualizar o que é material ou
vice versa, pois um medicamento errado pode trazer consequências serias, e na
sua grande maioria físicas, porém nenhuma delas se compara aquelas que serão
experimentadas durante a eternidade, seja essa do lado de Cristo... ou não!
Conhecimento da Palavra mata qualquer vírus herético. |
Referências:
Bíblia Corrigida e Revisada Fiel
Nova Versão Internacional
http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/153-os-perigos-da-automedicacao.html acessado em 12/06/12
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