Por Mileny Onofre
Ah, como é desagradável
sentirmos dor, não é? Mas a dor é um sentido muito importante para nós. Graças
a ele podemos saber quando alguma coisa prejudica o nosso corpo. Por exemplo,
quando pisamos em um prego ou algo semelhante, tiramos rapidamente porque isso
nos traz uma sensação muito ruim. Se a gente não sentisse isso, o nosso pé
ficaria lá... e o machucado seria muito maior. Então, a intenção é nos avisar sobre danos que deve ser evitados ou tratados.
Existem pessoas que não sentem
dor e isso acaba resultando em machucados graves. Pois não somente não
interrompem quando fazem algo que as machuca, mas também não aprendem que
determinadas atividades têm que ser evitadas. Temos uma idéia disso quando
saímos do dentista com a boca anestesiada. Nessas ocasiões, devemos evitar
comer, pois poderíamos morder a nossa língua ou o lábio sem perceber.
A insensibilidade à dor pode ser congênita
(genética) ou não.
Algumas mutações causam isso, além de doenças
como a hanseníase (citada na postagem anterior por Flavio Barros).
Existem muitos estímulos
que provocam dor... Beliscões, tombos, tapas, tropeções, socos, arranhões,
queimaduras... Sentimos cada um deles de maneira distinta porque existem
diferentes tipos de células do sistema nervoso (neurônios) especializadas em
detectar coisas que doem – os nociceptores (para saber mais sobre eles acesse o
segundo link abaixo). Cada
um tem um papel diferente e pode ser ativado diferentemente por esses
estímulos.
Atualmente vários estudos acerca dos mecanismos de funcionamento da dor vem sendo realizados, isso com o objetivo de se buscar novos tratamentos. “No caso de machucados que causem hematoma (mancha roxa), por exemplo,
os cientistas estão descobrindo que o “vazamento” de sangue ou linfa no local
da batida libera substâncias químicas que estimulam diretamente os nociceptores daquela
região do corpo, além de disparar um processo inflamatório que pode trazer mais
dor ainda. Outra descoberta recente é sobre a coceira, que antigamente
acreditava-se que era um tipo de dor. Porém, descobriu-se que são outros
neurônios sensoriais que estão envolvidos nesse processo.” (Eliza Batalha site: http://www.invivo.fiocruz.br)
Há casos de machucados mais
graves, que danificam o próprio neurônio responsável por perceber a dor, que
então fica ativo. Somando tudo isso, o tipo de dano e a intensidade, essas agressões
ou acidentes que sofremos podem nos causar sensações bem diferentes. E
certamente a intensidade da dor pode variar bastante.
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. “ Isaías 53:4
Para maiores informações sobre o assunto
acesse:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000200011
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