Por Mileny Onofre
A paz do Senhor!
No site da Fundação Oswaldo Cruz,
achei um artigo muito interessante e com uma linguagem bem clara acerca de como
nascem às espinhas. Sabendo que a grande maioria dos leitores desse blog são
jovens, resolvi compartilhar com vocês por meio dessa postagem. Espero que
seja útil!
Título: Como nascem as espinhas
Autor: Elis Galvão
Elas podem surgir em todas as idades, nos bebês,
adolescentes e adultos. Quem não sofreu com um comedão que evoluiu para uma
pústula? O que são estas coisas de nomes estranhos? São os cravos e espinhas
que costumam aparecer na face (na maioria dos casos), ombros e tronco.
Existem mais de 50 tipos de doenças acnéicas ,
mas a forma mais comum é chamada de acne vulgar, que se manifesta sob na forma
de cravos (comedões), espinhas (pápulas - elevações) e pústulas (espinhas,
contendo pus). Nos casos mais graves, uma simples espinha pode se transformar
num abscesso e/ou cisto, dando origem a cicatrizes, em graus variáveis.
A acne, termo genérico utilizado para
caracterizar essas lesões, na pele, possui várias causas:
# entupimento dos poros por pele morta;
# aumento da produção de sebo;
# ação da bactéria Propionibacterium acnes;
# outras alterações das células do folículo.
Embora as espinhas apareçam em todas as idades,
é na adolescência que elas são mais frequentes. Por que isto acontece? Porque,
nesta fase, ocorre ajuste fisiológico (aumento e/ou diminuição) dos níveis
hormonais. Estes causam a elevação do número das glândulas sebáceas que, em
grande maioria, estão conectadas aos folículos pilosos, e produzem sebo.
Acredita-se que, expulso através da abertura dos folículos,
o sebo estimule as células da parede interna do poro, o que faz com
que elas se desprendam e se agrupem, formando uma espécie de rolha: o tradicional
cravo.
Sebo e células favorecem o crescimento
bacteriano, no interior do folículo. Estas bactérias podem produzir substâncias
que causam a ruptura da parede folicular. Conclusão: sebo + bactérias + células
descamadas da parede do poros expandem-se na pele, causando eritema
(vermelhidão), edema (inchaço) e pus, ou seja, uma espinha
"vermelhona".
Mitos e cuidados
As vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12) podem causar
espinhas; "É preciso ficar atento a estas vitaminas. Elas estão
presentes nos alimentos industrializados (lácteos achocolatados, biscoitos
vitaminados, iogurtes vitaminados, alguns tipos de macarrões orientais, etc.) e
podem causar espinhas", diz o dermatologista Paulo Roberto dos Santos.
Além das vitaminas do complexo B, os remédios utilizados no tratamento de
tuberculose, também, podem desencadear o surgimento da acne.
O dermatologista
destaca que, no caso dos chocolates, há casos especiais. "Se uma pessoa é
sensível aos chocolates e percebe que, ao comê-los, aparece alguma espinha ou
aumenta o número delas, então, é melhor evitá-los". Outra orientação
importante é: "nunca se deve manipular, coçar ou espremer as espinhas, nem
fazer limpeza de pele em salões de beleza. O melhor é procurar um especialista
antes que elas se transformem em lesões mais evoluídas e tragam problemas mais
sérios."
"Para tratar a
acne é preciso, também, ter paciência, pois, o tratamento leva de dois a quatro
meses para inativar a doença. Depois deste período, é necessário fazer
manutenção para consolidar os resultados. O tratamento utiliza produtos tópicos
(sobre a pele) e sistêmicos (medicamentos de ingestão pela boca, cujo objetivo
é atuar no fenômeno inflamatório severo, local). Já a remoção das
cicatrizes só é feita com o auxílio de peeling (soluções de ácidos
fortes)", lembra o Dr. Paulo Roberto.
Sol,
faca de dois gumes
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