Por Michele Dantas
Amados hoje trarei uma concepção de páscoa bem diferente que o mundo oferece. Podemos perceber através desses versículos que o Senhor não nos deixa no mundo para cumprir com suas concupiscências, mas para transformá-lo. Muitas vezes envolvidos com o que o mundo oferece e com as tradições vindas de gerações em gerações, não nos damos conta que aquilo não é cristão, bíblico e instituído por Deus.
Devemos estar atentos pois o inimigo nosso adversário anda em derredor querendo nos consumir, nos devorar, tirar nossa honra de estarmos servindo ao nosso único senhor e salvador e com isso nos envergonhar, portanto, devemos ser curiosos, buscando a origem daquilo que não conhecemos segundo a orientação bíblica.
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (I Jo 2:15)
Você já parou para pensar de onde vem a origem da páscoa que o mundo comemora? Qual o seu sentido bíblico? Preocupada com essas questões e as influencias do mundo sobre a igreja, principalmente sobre os jovens, resolvemos escrever acerca da páscoa esclarecendo sua real proposta, desvendando a prática pagã no meio do povo de Deus.
A Páscoa na Tradição pagã
Muitos costumes do período pascal têm origem nos festivais pagãos da primavera. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos cozidos pintados com cores brilhantes, decorados com desenhos e formas abstratas e oferecidos como presentes. Os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther. Ostera (ou Ostara) ou, ainda, Eostre, é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres. Os termos “Easter” (Ishtar), em ingles, e “Ostern”, alemão, parecem não ter qualquer origem etimológica na palavra Pessach.
Em grande parte dos países, os ovos pintados ainda são um costume comum, embora em outros, os ovos cozidos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, este costume não é citado na Bíblia. Portanto, ele deve estar ligado a antigos rituais pagãos.
Na verdade, a lebre e não o coelho era o símbolo de Ostera. As sacerdotisas de Ostera seriam, supostamente, capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. É claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Ostera, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original deste verso. A lebre de Ostera pode ser vista na Lua Cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Estas celebrações foram absorvidas e misturadas pelas comemorações judaico-cristãs. Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento.
No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua. Pode haver alguma relação entre esse fato e a determinação da Páscoa a partir da Lua Cheia. O certo é que os coelhos são famosos por sua capacidade de reprodução, gerando grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova.
Existe também a lenda de uma mulher pobre que coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.
A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
A páscoa na Bíblia
O mundo cristão celebra a páscoa apenas por tradição, pois na verdade Jesus aboliu a páscoa com a instituição de outra cerimônia sagrada. Antes de Sua morte Jesus convidou Seus discípulos para comemorar a páscoa; entretanto, ali no cenáculo Ele institui a Santa Ceia no cristianismo em lugar da páscoa!
1. A páscoa era uma comemoração do livramento da escravidão egípcia: Os filhos de Israel ficaram no Egito por 430 anos, dos quais a maior parte destes anos eles foram obrigados ao trabalho escravo. Quando Deus ouviu o clamor desesperado dos israelitas Ele providenciou Moisés para libertá-los da escravidão (Êxodo 3:7-10). Então, depois de vários acontecimentos, Deus alerta os israelitas por meio de Seu servo Moisés de que eles seriam libertos. O povo deveria estar preparado para sair do Egito e essa preparação consistia em realizar uma cerimônia nunca realizada. Pela primeira vez na história o povo de Israel celebra a páscoa do Senhor (Êxodo 12:1-28). Essa cerimônia deveria ser repetida até a morte do verdadeiro Cordeiro Pascal (João 1:29).
2. A páscoa apontava para a vinda do Cordeiro que liberta da escravidão do pecado: Na época da morte de Jesus era o tempo da páscoa. Por isso Jesus fora ao cenáculo com Seus discípulos e ali se deu a última ceia da páscoa e a abertura da cerimônia da santa ceia. Assim a cerimônia da páscoa do Senhor foi substituída pela Ceia do Senhor. Como era época de celebrar a páscoa, Jerusalém estava repleta de gente de todos os lados. De todos os cantos os judeus saiam de seus lugares com seus familiares a fim de comemorar a cerimônia pascal em Jerusalém. E foi nesse exato momento que Jesus foi sacrificado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Mateus 26:1-5).
3. A páscoa teve fim para dar início à Santa Ceia: Hoje se comemora a páscoa apenas por tradição, mas não porque Jesus ratificou. Na verdade a Santa Ceia é a celebração que todo o cristão deve celebrar, pois esta sim foi deixada por Jesus em lugar da páscoa (Mateus 26:17, 26-30). A páscoa era celebrada com pães asmos (sem fermento), carne de cordeiro e ervas amargas. A Santa Ceia deve ser celebrada com pão sem fermento – que simboliza o corpo de Cristo sem contaminação com o pecado; e com o suco da uva não fermentado – que simboliza o sangue de Cristo sem a fermentação do pecado.
Não deixe de comemorar a ceia do Senhor. Ela nos faz lembra de que Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. O pecado nos escraviza. Jesus veio a este mundo morrer pelos nossos pecados a fim de libertar-nos da escravidão causada por eles. Permita que Jesus te liberte deste tipo de escravidão. .
Nesse contexto devemos estar atentos, pois a páscoa pagã nos induz a fazer o que o mundo faz, o significado de igreja é claro: "chamado para fora". Devemos homenagear o único Deus que é digno de honra glória e louvor ao invés de deusa de mitologia grega, trocar a visita do "coelhinho da páscoa" pela visita do Espírito Santo de Deus e com isso nos enchermos, nos fartarmos da unção de Deus ao invés de baganas como ovos chocolate que contribuem cada vez mais para um capitalismo sem a proposta cristã, de morte e ressurreição de Jesus. Que comemoremos esse sacrifício não somente nessa data, mas todos os dias do nosso calendário!
Cristo deve ser memorado ao nosso deitar e ao nosso levantar, o sacrifício que comprou nossos pecados lá na cruz deve ser cravado em nossos corações, reconhecendo esse ato tão sublime, que ao aceitarmos esse tipo de sacrifício estamos nascendo novamente, tendo uma nova concepção de vida, uma vida que antes era cheia de pecado e sem sentido passa a ser creia da presença do Senhor ...
Devemos falar do Amor de Cristo e do real sentido da páscoa, ressuscitar, viver vida nova em Cristo é o que muitos ainda não experimentaram e buscam em muitas outras coisas que não agradam ao Senhor. Vai dar um ovo de páscoa? Dê uma bíblia, ela sim está cheia de renascimento, de vida nova!!!
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12:2)
A paz do Senhor queridos!!!
Referência:
bibliaonline.com.br;
levianos.com.br;
portal-biblico.blogspot.com.br
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