Por Eliasibe de Jesus
A música faz parte da criação de Deus. E, acerca de tudo o que Deus fez, ele mesmo verificou que era bom. Portanto, a música tem um lugar especial para o cumprimento dos planos que Deus já traçou. A música, criação de Deus, carrega seu propósito, sua intenção.
Na palavra de Deus temos vários textos que ilustram o uso da música através dos tempos. Em Êxodo 15, Moisés canta a Deus por ocasião da libertação experimentada pelos israelitas: “Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente...”. Débora e Baraque também cantaram quando os filhos de Israel venceram o rei de Canaã (Juízes 5).
Davi, sem dúvida, foi a pessoa que melhor assimilou o sentido da música em sua relação com Deus.
Como rei, ele instituiu turnos de cantores e também contribuiu com boa parte dos Salmos, o hinário do povo judeu: escreveu 73 dos 150 totalizados na Bíblia.
Com música, Zacarias, pai de João Batista, profetizou o surgimento da “Salvação poderosa na casa de Davi...” – Lucas 1: 67- 69.
A Bíblia nos leva a admitir, como bem disse Johan Sebastian Bach, um dos maiores músicos que a humanidade já conheceu: que “a música tem por finalidade glorificar a Deus e cumprir seus propósitos” (citação livre J. S. Bach).
Deus tinha um propósito a cumprir para com Israel: enviar aquele que ia salvar “...o seu povo dos seus pecados” – Mateus 1: 21. Tanto Davi como Zacarias profetizaram esse evento glorioso. E isso através da música!
Davi afirmou: “...E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus...” – Salmo 40: 1- 3. Isso logo após experimentar o livramento de Deus. Em Efésios 1: 9- 10, lemos: “Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra”. Na sua morte, Cristo reconciliou com Deus todas as coisas. É Deus, na sua graça, que coloca em nossos lábios uma nova música que expressa a melhor experiência que alguém pode ter: a nova vida em Cristo. Desta forma, como no princípio, o nome de Deus é homenageado por pessoas que agora, em Cristo, são novas criaturas ( 2 Coríntios 5: 17). Tudo é novo nessas pessoas, inclusive a música: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas; eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura não o percebereis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo. Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu escolhido, ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor” – Isaías 43: 18- 21.
Pr. Adhemar de Campos
Extraído do site www.comuna.com.br em 21/10/2011 às 21:25h
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