Pr. Marcos Mendes
Diretor do DEJAD
Queridos irmãos, a Paz do Senhor!
Recebemos recentemente em nosso blog, um questionamento acerca da autonomia do líder de Mocidade acerca dos órgãos de louvor que envolvem integrantes deste segmento da igreja, mais especificamente, quanto aos conjuntos de jovens e adolescentes.
Cremos que em algumas congregações este tem sido um ponto nevrálgico entre lideranças que trabalham com esta parte de nosso público, merecendo uma análise mais detalhada, no propósito de que nenhum líder tenha seu trabalho prejudicado e, ao mesmo tempo, haja mútua cooperação. Logo, gostaria de apresentar, inicialmente, como esta relação funciona quando tratamos de DEJAD e DEMAD, enquanto departamentos da IEADERN.
O DEJAD, sob nossa responsabilidade, tem como público-alvo todos os jovens e adolescentes do Estado e o DEMAD, sob a direção do Pr. Daniel Batista, compreende o trabalho com todos os órgãos de louvor da IEADERN, incluindo aqueles dos quais jovens e adolescentes participam. É necessário, portanto, que haja mútuo respeito e entendimento entre estes setores da igreja, para que o trabalho do Senhor não sofra com atitudes carnais, tais como, ciúmes, soberba, contendas, entre outros comportamentos não recomendáveis, que trariam sérios prejuízos à obra do Mestre. Daí, o bom diálogo, a compreensão, o respeito e a oração, serem elementos fundamentais no relacionamento entre ambos os departamentos, visando preservar o bom desenvolvimento do trabalho de cada um conforme o Senhor da seara determinou.
Entendemos que o líder da mocidade local deve manter contato com a regência do conjunto de jovens e procurar entrar em entendimento com relação às programações, ensaios dos órgãos e outros eventos. Ele não tem autonomia sobre os conjuntos e grupos, porém aqueles que estão na direção dos órgãos de louvor de jovens e adolescentes devem buscar o diálogo, além de reconhecê-lo e respeitá-lo como líder do segmento na congregação, sem que ambos promovam divisões, disputas por poder ou busquem autopromoção, como se a igreja estivesse loteada em partes e cada qual fosse o “dono” de uma parte.
Uma boa forma de solucionar conflitos é buscar a mediação do dirigente da congregação ou de pessoas equilibradas, espirituais e experientes, como conselheiros que possam opinar sobre a melhor solução acerca do problema.
Não é difícil ocorrerem alguns choques de programação ou possíveis medidas disciplinares quanto às faltas de componentes de conjuntos a ensaios. Todavia, os líderes devem ser maduros o suficiente para adotarem uma postura de diálogo e equilíbrio. Um caso interessante foi relatado pelo dirigente de uma mocidade da Zona Norte, durante o SECAP, salvo engano, da congregação de Brasil Novo. Ocorriam problemas quando jovens faltavam aos ensaios, pois havia uma norma que deveriam ser suspensos de participar das apresentações do conjunto. Por outro lado, o dirigente temia que esse tipo de conduta poderia afastar alguns jovens da igreja. Assim, a liderança da Mocidade e a regência do Conjunto decidiram, conjuntamente, que quando um jovem faltasse ao ensaio, ele seria visitado durante a semana, inclusive para que os pais do jovem pudessem ser informados acerca de sua falta, caso não o soubessem. Desta forma, o jovem poderia justificar (ou não) sua ausência, caso omitisse dos pais sua falta ao ensaio, estes ficariam sabendo e se a falta fosse por motivo justo, tudo ficaria resolvido entre as lideranças e o próprio jovem, evitando-se conflitos.
Como podemos perceber, é uma questão de agirmos com sabedoria, prudência, respeito ao outro, enfim, agirmos como verdadeiros cristãos.
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