Por Auberan Varela
Em nossa vida damos importância a várias áreas e procuramos controlar tudo que está em nossas mãos, muitas vezes até mesmo a frente da vontade do Pai, que não é bom. Porém algo que poucos têm controle pleno é sobre a vida financeira. É muito fácil encontrar pessoas, até mesmo cristãos reclamando de suas finanças, pois estão por passar dificuldades nesta área de suas vidas. Em nossa vida secular precisamos do dinheiro para atender nossas necessidades básicas. “Comprareis deles, por dinheiro, comida para comerdes; e também água para beber deles comprareis por dinheiro”. (Deuteronômio 2.6). Porém o dinheiro deve ser usado para nos servir, e não para sermos servos dele. Quando colocamos em nossa vida a busca pelo dinheiro acima de tudo corremos grandes riscos, veja o que diz a bíblia em 1 Timóteo 6.10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Quando amamos mais o dinheiro do que as outras coisas da vida, nos tornamos avarentos. Em Efésios 5.5 a palavra de Deus nos adverte: “Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.” Em Isaías 32.7 fala do comportamento avarento: “Também todas as armas do avarento são más; ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente” . Quando não sabemos o verdadeiro papel do dinheiro em nossa vida acabamos saindo do controle e tendemos a estar ou apegados demais ao dinheiro ou com a vida financeira totalmente fora de equilíbrio.
E para quem está nesta segunda situação, encontrei um artigo na internet bem interessante com dicas muito boas, confiram:
Durante o ano, despesas planejadas ou não podem comprometer o orçamento e deixar as contas em desordem. De acordo com o consultor contábil, Ricardo Buturi, a falta de planejamento financeiro é um dos fatores que colabora para que as contas fiquem fora do controle.
"Sem dúvida, um dos principais erros é a falta de hábito, organização e de tempo, pois, sem a elaboração e o acompanhamento de um bom planejamento financeiro, dificilmente o consumidor conseguirá satisfazer seus projetos de consumo, construir um patrimônio para sua aposentadoria ou realizar aquele antigo sonho", explica.
Mantendo a ordem
Há poucos meses do fim do ano, o consumidor começa a arrumar suas contas para iniciar 2012 com tudo em ordem. Segundo Buturi, o consumidor pode evitar o descontrole, basta querer.
"Dificuldades financeiras são escolhas pessoais, o consumidor decide tê-las quando ignora a importância da elaboração e acompanhamento de um bom planejamento de suas finanças", completa.
Para colocar as contas em dia até o final do ano, o consultor dá algumas dicas:
Inicie a elaboração de um planejamento de suas finanças: o primeiro passo é identificar todas as despesas e receitas, elaborando uma lista. Para facilitar, a pessoa deve usar o modelo conhecido como fluxo de caixa mensal, onde as receitas representam os rendimentos e as despesas são referentes aos gastos. "Sem um planejamento realista, fica difícil reservar algo para investir. Portanto, o consumidor deve aprender a organizar sua vida financeira, para descobrir como transformar os sonhos de hoje em uma realidade futura", aconselha.
Comunique sua família: reúna a família e, juntos, avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo objetivo.
Estabeleça metas de consumo de produtos caros ou poucos saudáveis: "por isso, é importante que o consumidor tenha listado todas as suas despesas e saiba exatamente quanto elas representam na sua renda", explica. Esse exercício, apesar de parecer um desafio, permitirá que a pessoa assuma o controle de sua vida financeira.
Fuja das arapucas comerciais: tudo que o consumidor quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os a realização dos maiores sonhos. Toda vez que estiver prestes a comprar algo que quer, pense calmamente sobre o custo de oportunidade. Ter calma e ser racional fazem toda a diferença nessa hora. Como regra, o consumidor deve evitar qualquer despesa que exija uma decisão rápida. "Se não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele", enfatiza.
Investindo na economia doméstica: a pessoa deve fazer uma avaliação sobre os serviços contratados e verificar se eles são realmente necessários para a família. São eles: telefonia fixa ou móvel, televisão paga e internet. Avalie se todos estão fazendo um bom uso desses serviços e se não existem outras opções que atendam a essas necessidades, pois só assim é possível enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.
Consumo consciente do crédito: se o consumidor pretende utilizar recursos extras, é necessário ficar atento às seguintes modalidades: cheque especial, cartão de crédito e crédito pessoal. Essas são as modalidades que possuem elevadíssimas taxas de juros no curto prazo. O ideal é reservar de 20% a, no máximo, 30% de renda mensal para o pagamento de dívidas. "Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque o consumidor não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais", afirma.
Endividamento e financiamentos: a expansão do crédito para as pessoas físicas no Brasil levaram às famílias a um elevado nível de endividamento. O raciocínio de se comprar um bem ou serviço pela capacidade de pagar a parcela inerente a compra e desprezar os juros, prazos e preço da riqueza adquirida leva diversas famílias ao descontrole financeiro. O consumidor deve ficar atento a esse tipo de compra, como por exemplo, financiamento imobiliário, de automóveis e até mesmo itens domésticos e eletrônicos. No longo prazo, isso pode ser extremamente perigoso.
Investir: para construir um patrimônio, é preciso economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, o esforço de economia não ajudará muito. A primeira razão para investir é o poder devastador da inflação em longo prazo. As economias precisam estar investidas para que o consumidor possa manter seu poder de compra ao longo dos anos. A segunda razão é que investimentos bem sucedidos acrescentam mais dinheiro às suas economias. "Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juros e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho", completa.
Estabeleça metas e sonhos: para cada objetivo de investimento, é preciso uma estratégia específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada um deles. Porém, esta é uma forma contábil apenas, para que a pessoa acompanhe a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.
Estratégia financeira: seja qual for a estratégia que irá adotar, é importante lembrar que elas são essenciais para se obter bons resultados. Ter muita organização, disciplina e força de vontade também é fundamental para que se alcance uma ótima saúde financeira, pois a falta de prioridade, interesse e objetividade são grandes desafios que devem ser vencidos por quem quiser alcançar com sucesso as suas metas.
Durante o ano, despesas planejadas ou não podem comprometer o orçamento e deixar as contas em desordem. De acordo com o consultor contábil, Ricardo Buturi, a falta de planejamento financeiro é um dos fatores que colabora para que as contas fiquem fora do controle.
"Sem dúvida, um dos principais erros é a falta de hábito, organização e de tempo, pois, sem a elaboração e o acompanhamento de um bom planejamento financeiro, dificilmente o consumidor conseguirá satisfazer seus projetos de consumo, construir um patrimônio para sua aposentadoria ou realizar aquele antigo sonho", explica.
Mantendo a ordem
Há poucos meses do fim do ano, o consumidor começa a arrumar suas contas para iniciar 2012 com tudo em ordem. Segundo Buturi, o consumidor pode evitar o descontrole, basta querer.
"Dificuldades financeiras são escolhas pessoais, o consumidor decide tê-las quando ignora a importância da elaboração e acompanhamento de um bom planejamento de suas finanças", completa.
Para colocar as contas em dia até o final do ano, o consultor dá algumas dicas:
Inicie a elaboração de um planejamento de suas finanças: o primeiro passo é identificar todas as despesas e receitas, elaborando uma lista. Para facilitar, a pessoa deve usar o modelo conhecido como fluxo de caixa mensal, onde as receitas representam os rendimentos e as despesas são referentes aos gastos. "Sem um planejamento realista, fica difícil reservar algo para investir. Portanto, o consumidor deve aprender a organizar sua vida financeira, para descobrir como transformar os sonhos de hoje em uma realidade futura", aconselha.
Comunique sua família: reúna a família e, juntos, avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo objetivo.
Estabeleça metas de consumo de produtos caros ou poucos saudáveis: "por isso, é importante que o consumidor tenha listado todas as suas despesas e saiba exatamente quanto elas representam na sua renda", explica. Esse exercício, apesar de parecer um desafio, permitirá que a pessoa assuma o controle de sua vida financeira.
Fuja das arapucas comerciais: tudo que o consumidor quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os a realização dos maiores sonhos. Toda vez que estiver prestes a comprar algo que quer, pense calmamente sobre o custo de oportunidade. Ter calma e ser racional fazem toda a diferença nessa hora. Como regra, o consumidor deve evitar qualquer despesa que exija uma decisão rápida. "Se não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele", enfatiza.
Investindo na economia doméstica: a pessoa deve fazer uma avaliação sobre os serviços contratados e verificar se eles são realmente necessários para a família. São eles: telefonia fixa ou móvel, televisão paga e internet. Avalie se todos estão fazendo um bom uso desses serviços e se não existem outras opções que atendam a essas necessidades, pois só assim é possível enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.
Consumo consciente do crédito: se o consumidor pretende utilizar recursos extras, é necessário ficar atento às seguintes modalidades: cheque especial, cartão de crédito e crédito pessoal. Essas são as modalidades que possuem elevadíssimas taxas de juros no curto prazo. O ideal é reservar de 20% a, no máximo, 30% de renda mensal para o pagamento de dívidas. "Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque o consumidor não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais", afirma.
Endividamento e financiamentos: a expansão do crédito para as pessoas físicas no Brasil levaram às famílias a um elevado nível de endividamento. O raciocínio de se comprar um bem ou serviço pela capacidade de pagar a parcela inerente a compra e desprezar os juros, prazos e preço da riqueza adquirida leva diversas famílias ao descontrole financeiro. O consumidor deve ficar atento a esse tipo de compra, como por exemplo, financiamento imobiliário, de automóveis e até mesmo itens domésticos e eletrônicos. No longo prazo, isso pode ser extremamente perigoso.
Investir: para construir um patrimônio, é preciso economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, o esforço de economia não ajudará muito. A primeira razão para investir é o poder devastador da inflação em longo prazo. As economias precisam estar investidas para que o consumidor possa manter seu poder de compra ao longo dos anos. A segunda razão é que investimentos bem sucedidos acrescentam mais dinheiro às suas economias. "Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juros e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho", completa.
Estabeleça metas e sonhos: para cada objetivo de investimento, é preciso uma estratégia específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada um deles. Porém, esta é uma forma contábil apenas, para que a pessoa acompanhe a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.
Estratégia financeira: seja qual for a estratégia que irá adotar, é importante lembrar que elas são essenciais para se obter bons resultados. Ter muita organização, disciplina e força de vontade também é fundamental para que se alcance uma ótima saúde financeira, pois a falta de prioridade, interesse e objetividade são grandes desafios que devem ser vencidos por quem quiser alcançar com sucesso as suas metas.
Fonte: InfoMoney
Este artigo foi retirado do site: http://www.controlefinanceiropessoal.com.br
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